segunda-feira, 18 de maio de 2009

Clausura...



Sol... Passarinhos a cantar... Pessoas a passar na rua...
Simplesmente apetece-me daqui sair
De toda esta minha clausura nua a crua
Que me massaja a alma com escovas de aço até tudo me estorquir

Quero a minha liberdade espiritual
Quero estar bem com nada e mal com tudo
Penso no que escrevo a bem ou a mal
Soando-me como uma peça de Veludo

De veludo, já foram em tempos os meus pensamentos
Quando tudo era um mar de rosas
Onde eram mais vulgares os casamentos
Do que as mais simples prosas

Sintam este meu grito mudo
Sintam esta minha clausura aberta
Espero que não achem tudo isto um absurdo
Espero sim que achem isto uma descoberta

Não vos quero enjoar mais
Assim me despeço
Quero que não pensem demais
Para não irem parar a um recomeço

Pode não ter sentido o que escrevi
Nem tudo o que escrevo
Mas foi assim que nasci
E da escrita sou um servo...




Momento de inspiração?
Parvoíce?
Palavras sem sentido?




Julguem vocês....



KOC

1 comentário: